segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Uma historinha da importância da vírgula. Nossa Língua Portuguesa não é fácil. Reconheço. E a tal de “dona vírgula” é uma malandrinha... Presente, ela pode significar sim; ausente, não. Ou vice-versa. Explico! A Rede Globo na sua novela do horário nobre – “Salve Jorge”. Como está (sem a vírgula) significa que Jorge está em apuros e precisa ser salvo. Entrando a vírgula – “Salve, Jorge” – de vítima, ele se transforma em herói. Concluo, pois, que o “mocinho” da próxima história estará sempre em apuros.

Livro que marcou minha vida

Dom Casmurro, de Machado de Assis, é o romance mais famoso da literatura brasileira. Neste livro é perceptível o talento de seu autor ao analisar psicologicamente seus personagens bem como a criação do clima de dúvida e ambiguidade quanto ao adultério de Capitu - uma das personagens da obra. Li Dom Casmurro para o vestibular. No início fiquei um pouco entediada, mas no decorrer da leitura fui descobrindo a grandiosidade da obra de Machado. Publicado em 1900, o livro é composto por diversos ingredientes literários, cinematográficos e televisivos. Machado de Assis esquematizou uma obra em que pretendeu manter em suspense até o fim do romance a incerteza no caso da traição ou não de Capitu. Bentinho é o que conta a história, e tudo o que ele conta é sobre sua visão dos fatos que aconteceram, o que não podemos julgar se eram fatos reais ou fruto de sua imaginação. Não é possível saber se ele era um ciumento doentio ou se Capitu correspondia às suas suspeitas de traição. A resposta para esta questão morreu com o autor.

sábado, 27 de outubro de 2012

Grupo I: Integrantes do blog

Nosso Blog, Sabor de Livro, será desenvolvido segundo o cronograma do curso: leitura e escrita no contexto digital, as interações serão feitas pelos integrantes:

Nome do Cursista 1 ANA ANGELICA DE OLIVEIRA
Nome do Cursista 2 CECILIA DIVINA DE SOUZA MUNHOZ
Nome do Cursista 3 DANILO SOARES VELOSO
Nome do Cursista 4 MARTA INÊS DE ARAÚJO
Nome do Cursista 5 ROBERTA VALÉRIA DE OLIVEIRA PEREIRA

terça-feira, 23 de outubro de 2012




LECIONAR É APRENDER...
"Aos Mestres com carinho"

Lecionar é aprender, primordialmente
que não sabemos tudo e o tudo que sabemos é relativo.
Lecionar é aprender
que uma sala de aula representa o mundo
onde a diversidade limita o nosso conhecimento.
Lecionar é aprender que há famílias desestruturadas
que nos transferirão toda a responsabilidade na educação de seus filhos
e que nós teremos de cumprir impecavelmente esse papel
e teremos de aceitar humildemente a recompensa por esse trabalho extra
que poderá vir sobre a forma de "beijos" ou "cusparadas".
E devemos orgulhar-nos a despeito de tudo
da sensação inigualável de dever cumprido.
Lecionar é aprender
que mais importante que o domínio da leitura e da escrita
é a prática do Amor, do Respeito e da Justiça.
Lecionar é aprender
que um grito pode parecer inofensivo
mas uma simples gota d água, se persistente
é capaz de perfurar uma rocha.
Leciona é aprender
que  Igreja e Ciência pregam verdades distintas
e que cada ser tem pleno direito de escolher a verdade
 mais confortável para sua alma.
Lecionar é aprender
que a colheita farta não depende só da sábia escolha das melhores sementes
e do "tempero" ideal do solo, pois que o tempo muitas vezes
é indiferente as nossas boas ações.
Lecionar é aprender
que a riqueza abre e que a pobreza fecha portas
indispensáveis à excelência educacional
e que os professores são responsáveis diretos
por desenvolver janelas que visem atenuar tão nociva desigualdade.
no tocante ao empenho aplicado na preparação do indivíduo.
Lecionar é aprender
que as barreiras entre relacionamento profissional e pessoal devem ser estritamente respeitadas evitando assim situações em que a nossa ética e moral possam ser justamente contestadas, julgadas e devidamente punidas.
Lecionar é aprender
que os problemas externos não devem invadir o ambiente de trabalho
para que não venhamos a cometer injustiças contra inocentes.
Lecionar é aprender
que somos um espelho para nossos pupilos
então, não deixemos que se deformem "nossos reflexos"
policiando nossos atos fora do âmbito escolar
guardando nossas opiniões conflitantes para horários e locais de discussão civilizada
conservando-nos polidos e saudavelmente influentes.
Lecionar é aprender
que representamos "o primeiro passo" na construção de um futuro cidadão
não devendo nunca ser negligentes com a situação de nosso semelhante
tratando a menor ferida com a mesma preocupação disposta sobre um mal incurável
pois a humanidade é uma rede de mútuas relações
que se rompida um fio de sua frágil malha
pode se desfazer num caos de ignorância e barbáries irreversíveis.
Lecionar é aprender
que a partir daqui, não podemos deixar que isso aconteça
está em nossas mãos, lutar pela "vida" desta chama fundamental
para que um dia além da hipotética
todas as frontes possam ostentar
o lume ofuscante da sabedoria...
Lecionar é aprender por fim
que "nem todo carvão será diamante
mas todo diamante foi carvão um dia..."

PS: Lecionar é Aprender
que esse manual foi escrito por um aspirante a poeta que até aqui só concluiu o ensino médio sendo portanto um pedante natural e leigo no assunto. . . Simon Dafe.

LIVRO MARCANTE

CECÍLIA DIVINA DE SOUZA MUNHOZ 

Um livro que marcou a minha infância foi à famosa Ilha Perdida, de Maria José Dupré. Lembro-me desse livro com muito carinho, porque foi um dos primeiros livros juvenis que pude saborear e esses dias fiquei emocionada quando vi o meu neto lendo esse livro para uma atividade escolar. Boas histórias não passam, eternizam!
Vim de uma família muito simples, livro em casa era um luxo que não podíamos adquirir. Um dos poucos livros que tínhamos era a Bíblia (empoeirada e antiga em cima de um cômodo), demais histórias conheci na escola e através da minha avó materna que adorava narrar “causos” da nossa região.
Infelizmente não me recordo o nome da professora que me presenteou com o livro, mas tenho marcado o cuidado e carinho que eu tinha com o livro. Carregava para todos os lados... Eu gostava de sentar embaixo de uma mangueira que tinha na minha casa e “viajava” junto com os personagens Henrique e Eduardo na misteriosa ilha perdida. Sentia junto com eles todas as emoções...
Lembro que eu brigava com meus irmãos para não pegarem o meu livro... Parecia que eu estava com um tesouro precioso em mãos... Corrijo, parecia não, era e é um tesouro precioso!
 Realmente a minha vida foi marcada com este grande presente que recebi chamado LIVRO. Como disse o autor americano Henry David Thoreau (1817-1862): “Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro”, eu realmente iniciei na minha pré-adolescência uma nova era na minha vida intelectual.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012



Nosso Grupo. . . contribuição! 

Cecília Divina

Somos um grupo de cursistas que fazemos parte de um programa de formação continuada da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP),para professores PEB II de todas as áreas e disciplinas, intitulado de “Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade”.A ideia do curso é refletir e exercer, com os educadores em formação, práticas de leitura e escrita em ambientes digitais interativos. A partir dessas vivências, pretende-se trabalhar com diferentes abordagens de circulação, compreensão e produção de textos - em diferentes gêneros, modalidades e linguagens - nas salas de aula da rede pública estadual.Esse blog tem como objetivo trazer reflexões, vídeos, artigos experiências pessoais sobre a importância da leitura na formação pessoal de um indivíduo. Pois o ato de ler proporciona a descoberta de um mundo totalmente novo e fascinante. Desenvolve a capacidade intelectual do indivíduo devendo fazer parte de seu cotidiano e desenvolvendo a criatividade e a sua relação com o meio externo.




Ler é saborear a vida. 


Menos um na estante! Essa foi a vez do Pollyanna Menina , uma “composição” delicada, poética e surpreendente que nos mostra o sabor que a vida tem. Mas depois de degustar gota a gota, me permito escrever com propriedade sobre o sabor que esse livro tem.
Pollyanna Menina, de Eleonor H. Porter é um convite para enfrentarmos com otimismo nossos medos, dificuldades e de tudo tirar uma lição. “Pollyana” é o livro da escritora Eleanor H. Porter, no qual ela conta a história de uma menina – a personagem título – que enfrenta diversas dificuldades, sempre tirando algo de bom desta situação. Esse jogo foi passado para Pollyana pelo seu pai, numa noite de Natal, quando a menina esperava ganhar uma boneca e acabou ganhando um par de muletas. Imediatamente o pai da menina olhou pelo ângulo do contente: “fique feliz por você não precisar usá-las”, disse ele. Por que se chatear ou tentar mudar algo que não pode ser mudado? Faça o "jogo do contente", todas as situações possuem o lado bom, procure, identifique, olhe sempre o lado bom de todas as coisas. . . #ficaadica.
Leia mais: 
http://procurandoaverdade.webnode.com.pt/products/poliana%20menina%20e%20poliana%20mo%C3%A7a/

Um livro que marcou minha adolescência e mudou meu modo de ver as coisas. Roberta Oliveira.